sexta-feira, 8 de abril de 2011

Da mente para o papel.

Me mantenho quieta, fingindo estar calma, fingindo estar tudo bem, porque ninguém realmentese importa com o que me tira o sono. Com o que me faz mudar de humor. De sorriso para lágrimas. Do colorido ao preto e branco. Do brilho ao fosco.
Estou sentindo que estou morrendo, lentamente e dolorosamente. Me sinto drmática e patética. Como me irrita estar tão frágil, tão quebrada. Eu sempre me julguei independente e forte, me olhar no espelho e ver o que me tornei me faz desfrutar da raiva de ser insuficiente para mim, para você, para todos.
A sociedade é tão igual, todos são como clones, projetados para não se expressar facilmente, se mantendo sempre rigido e "forte". Sei que há pessoas, além de mim, fingindo ser tão seguro de si, do futuro, dos outros. Eu conheço minhas limitações, e não esta em meus planos ultrapassá-los.
Em cada esquina, a cada final de de rua, eu espero por uma resposta exalada por minha pele impura. O quão ridicula posso ser? "A autora era uma moça prepotente." "Você gosta da angústia." "Uma verdadeira amante da dor." "Você é sempre tão depressiva." "Só fica triste quem quer." "Sua vida é perfeita, chega de drama." "O que te falta?" CHEGA! Eu não preciso dessas vozes ecoando em minha mente novamente. Me deixe em paz. Me deixe sozinha. Me deixe pensar. Me permita mudar.

3 comentários:

  1. Gostei do jeito que você escreve.
    Estou seguindo.
    www.saysfran.blogspot.com

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  2. Por incrível que pareça estava lendo e imaginando uma menina bem confusa e revoltada com as injustiças do mundo, gritando também. Só queria ficar no seu canto, sem se importar com o canto dos outros. Todos deveriam pensar assim.

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