segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ás vezes você chega;
E age como se nunca me viu;
Mas tem vez que você se aproxima;
Me abraça e me cheira;
E vira um amante viril;
Para que tanta incerteza?
Por favor fica, ou me deixa.
Você poderia ser meu segredo;
Te mostraria o que tem por trás;
Do aroma de maçã com canela;
Mas to te vendo com outra;
Então me esquece e fica com ela.
Essa noite, ao te ver com ela;
Pude ver bem, que apesar de sólida;
Meu interior é fino, feito vidraça;
E fiquei em cacos no meu caos silencioso;
Que me despedaçou no meio público;
Um comportamento rude de tão bruto;
Você sorria para ela, como eu sorria para você;
E como você sorria para mim, quando eu fechava os olhos;
Mas agora o coro canta;
"A menina está quebrada, no meio da fábrica";
E dentro de mim, está vazio;
Faz eco quando penso;
Você não é mais meu amante viril;
Mas chega de lamentar;
Pois eu sei, que apesar de despedaçada;
Sou patética e inutilizada;
Porque ainda acredito, que o meu sol;
Será o mesmo que o teu;
É, fodeu.