quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A glória de uma flor.


Avistava nos teus olho
brilho de uma galáxia
Que não haveria de apagar
Nem sequer por um segundo

E em cada suspiro
Escondia a agonia da vida
Que não haveria de lhe abandonar
Ao menos antes da terra a devorar.

A garota era sensível
E carregava a glória de uma flor
Que apesar de sua belez a e perfume
Não estava livre da dor.

Buscando esperança em cada esquina
Acabou se perdendo na avenida dos condenados
E cansada de andar sem 
Pa
rou de se questionar
Para achar seu lugar no mundo.

Aos poucos se esqueceu do seu nome
E a conotação das cores
Se subordinando à uma rotina de horrores.

A menina agora guarda a angustia
Sem esquecer a agonia, de ainda estar viva
E ás vezes um suspiro, é na verdade um apelo
Silencioso e tormento.

Tentou buscar esperança, no voo dos pássaros
E ao se jogar do penhasco
Notou que não tinha asas.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Por pura ansiedade;
Perdi o controle do que poderia ser tranquilo;
E agora sem qualquer tipo de piedade;
A vida me castiga e me faz sentir um lixo.

Tempestade.

Eu oscilo feito o mar;
E não sei do que sou feita;
Pois qualquer suspiro meu;
Se torna brisa;
E o maior pesar do vento;
É o de não possuir cor;
Pois de nós, o perfume ele já roubou;
E acompanha o tom;
De cada canto, cada pássaro;
Ocupando todos os cômodos;
Todos o meus buracos;
Que foram causados pelo tempo áspero.