segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Suicidio entre linhas.

Eles me viciaram, me mostraram o novo sol e neste texto deprimente eu decretarei meu fim. Pelo menos aqui eu sou dona de mim, então que essas palavras sejam um banquete ao meu proprietário e que minhas linhas virem cordas e me enforquem em fim e que eu consiga respirar melhor assim. Se não lhe comove meu discurso decadente desejo que saiba que o objetivo nunca foi esse. " A autora era uma moça prepotente". O meu emocional afeta meu perfil inteligente. O que há de errado? Nada. As coisas se tornam naturais, principalmente quando estou ao seu lado onde jamais digo meus verdadeiros ideais.
Vou apresentar a vocês um sonho que tive essa noite.
Eu estava ao lado de uma cerca de madeira e arame. O céu vermelho sem nuvens e eu, sentada em um balanço que estava amarrado á uma única estaca de madeira no meio do nada. Era clima de domingo.
Tentei me levantar, mas as cordas do balanço eram elásticas e me fez pular cinco metros do chão e voltar. Sem fôlego, tomada pelo susto, meu coração batia rápido e meu corpo estava trêmulo.
Alguém me empurrou e eu comecei a balançar, cada vez mais alto e mais alto... O medo e a diversão. Duas coisas distintas que insistem em se misturar. Estava fraca, então soltei a corda - era suicidio devido a altura mas eu não sai do balanço. Continuei balançando, entregue ao ar, ao medo e sobretudo á diversão escondida em meu sorriso que não apareceu em nenhum momento.

Daquela cor.

O céu esta vermelho. Da cor do desgosto, da cor do que ainda não havia sarado, da cor. O céu estava da cor da sua alma, da cor do seu corpo, da cor do que ele fez. Daquela cor.
A nuvem estava alaranjada. Da cor de um outro céu, da cor dos seus devaneios, da cor do... A nuvem estava da cor fruta ácida, da cor de suas lembranças de outono. Daquela cor...
O seu quarto estava sem cor. Da cor do seu ódio, da cor dos seus erros - já esquecidos por todos-, da cor... Daquela cor sem cor. Sua mente, tinha a cor do seu quarto e ecoava inúmeras vezes seus equívocos. Tornava seu corpo da cor do céu... Da cor do desgosto. Daquela cor. A cor da dor, a cor da morte e da vida.