“Won’t you come back, and dance with me?” Eu não sou o tipo de garota
que gosta de dançar, ou não era. Não tenho muita certeza das coisas mais, aliás,
tomar decisões nunca foi o meu forte, preferiria correr feito uma criança
assustada ou dormir para esquecer. Mas eu não posso simplesmente ignorar dessa
vez, porque você está em cada música, em cada canto do meu quarto e cada pedaço
do meu corpo. Já tentei percorrer a cidade inteira para ignorar você, mas teu
cheiro grudou na minha pele e é forte demais.
Você me confunde e
sabe disso, na verdade, isso te agrada. Eu luto contra você diariamente, e
quando me afasto me sinto doente. Então sem perceber, eu acabo voltando. Todo
dia brinco disso, e já estou cansada dessa brincadeira. Proponha-me alguma
coisa só para variar, mas não me toque, porque sou fraca e me jogaria no seu
abraço.
Imagino que quem vê de fora, pensa: “E por que não se deixa
permitir?”. E até mesmo
meu biscoito da sorte me disse hoje cedo para não ver o céu do fundo do poço.
Eu quero ceder, mas não posso. Mas eu te quero, e como te quero bem.