quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Mais um, de tantos, textos para ela.


É incrível o quão rápido você pode perder alguém. Um passo em falso, e pronto! Você se encontra sozinho, de novo.
Eu me lembro de todas as pessoas que tocaram minha vida, e por alguma infelicidade do destino, todas começaram doces e sutis... Era apaixonante. Mas não demorou muito para o gosto ficar amargo, de tal forma que irritava o céu da boca. Sempre me falaram que quando enfermidades acontecem uma ou duas vezes, talvez até três, é azar. Mas se isto se torna algo frequente, a culpa é sua.
“Seu problema é que você se expõe demais, e isto acaba assustando as pessoas.” Minha mãe sempre me diz isso quando me vê chorando. Eu sei que ela tem razão. Eu sou monocromática, é difícil lidar com isso. Eu sou difícil de lidar. As pessoas acham muito poético e bonito se definirem como mar, “eu sou inconstante, e mudo com a maré. Também sou profundo e blablabla”. Ser mar, não é legal. Ser mar é ficar sozinho.
Nas ultimas semanas, eu bati meu novo recorde, foi o que mais me decepcionei e mais “perdi alguém” em toda a minha vida. Sendo que uma delas me fez acreditar que seria para sempre. Mas eu, claro que fui eu, estraguei o que tinha a chance de ser a coisa mais bela e plena que já tive. E por mais que sinta saudade, arrependimento e a solidão de novo, eu não vou te procurar. Porque você me ensinou que é isso que se deve fazer: se mantiver convicta de suas atitudes.
Eu amei você, eu chorei com você, eu me preocupei com você, eu escrevi para você, eu dancei com você, eu cantei com você, eu fumei com você, eu me apaixonei com você, eu cuidei de você, eu admirei você, eu preocupei com você, eu confiei em você.  Eu provei de uma lista infinita de verbos e adjetivos com você.
Eu estou triste agora, e não é menos ou mais do que ontem, eu estou apenas triste. Vazia. Mentira, eu estou cheia. Transbordando... e é por isso que eu choro.
Você é meu timão, mas eu sou sua âncora.

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