domingo, 6 de março de 2011

Você me vê? Você me sente como eu te sinto? Penso em falar com você, mas não consigo me aproximar. Eu não entendo, quando eu consigo não encontro sua mão. E você já não me ouve como antes.
Onde e como eles desperdiçam palavras? Elas significam alguma coisa? Algumas coisa para você? E todo aquele precioso tempo, mas eu ainda acho que podemos ficar juntos.
Algum dia, eu ainda sustento minha mentira, você ficará sonhando com um final diferente. E eu quero segurar, mas isto sufoca demais, e eu não posso fingir sobre algo que nunca tive.
Eu guardo meus pensamentos para mim mesma, inclusive a idéia de que as coisas ao meu redor com o tempo irão mudar, e se eu continuar achando isso... Você sempre poderá mudar de idéia. Como um livro de Markus Zusak eu o leio até o fim. Eu não posso fechar meus olhos, porque você esteve mentindo de novo.
Depois de todos esse fatos, quando o fim chegar, e irei voltar mas desaparecerei logo depois e eu entendo que isso poderia ter acontecido antes.
Eu sou uma sombra em sua muralha? Eu sou qualquer coisa em tudo? Qualquer coisa para você? Eu sou um segredo que você guarda? Você já sonhou comigo, enquanto está dormindo depois de tudo?
Algum dia... Eu ainda sustento minha mentira, mas eu não posso fingir sobre algo que nunca tive, pois você não me vê, você não me sente como eu te sinto.

Um comentário:

  1. Uma verdadeira história de amor não correpondido, quem sabe até platônico. E como todo amor platônico seu grande sofrimento, que consegue ser maior e deixar o amor ainda maior também. Muito lindo Letícia.

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