segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Mas é tanta coisa.

Há tanto calor dentro de mim, há tanto peso no meu peito, há tantas perguntas em meus pensamentos... Há tanta coisa dentro de um corpo tão simples e uma alma tão frágil.  Muitas vezes, sem entender o porquê, eu choro e não faço mais questão de evitar.  Soluços e os olhos vermelhos, as maçãs do rosto tão coradas num corpo trêmulo.
Muitas das vezes, teu rosto vem me inunda, e desaguo. E hoje aqui está calor, mas apesar da temperatura alta em minha pele, é tempo de chuva para mim. Quantos oceanos já chorei por você? Nem mesmo eu sei, mas sei que não acabou.
Este sentimento de fracasso por você, por mim, por eles e pelas coisas dessa vida tão fútil. Dessa minha vida tão sintética quanto uma flor de plástico, quanto uma fruta de cera, que chama a tua atenção para perto por todo seu brilho e beleza, mas na primeira mordida... Te desanima e me desmente. E é desse jeito que cada vez mais perco alguém e caio na solidão.
Talvez esteja olhando há tanto tempo para o abismo que logo serei a tua queda rumo ao vazio.
Ou talvez eu não seja nada disso, e seja apenas nada afinal.

2 comentários:

  1. "When I close my eyes, I can see a heart
    And behind that heart, I can see a tear.
    And behind that tear, I can see a madness.
    And behind that madness, I can see a dream.
    And behind that dream, I can see a soul.
    And behind that soul, I can see a face.
    And it was your face, baby.
    Calling for a waking life, calling out a name."

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  2. "When I close my eyes, I can see a heart
    And behind that heart, I can see a tear.
    And behind that tear, I can see a madness.
    And behind that madness, I can see a dream.
    And behind that dream, I can see a soul.
    And behind that soul, I can see a face.
    And it was your face, baby.
    Calling for a waking life, calling out a name."

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